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13.08.2021

Taxas de juros sobem e aceleram a busca por imóveis

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Taxas de juros sobem e aceleram a busca por imóveis

Muitos compradores costumam deixar investimentos mais expressivos para o final do ano, no entanto o que o mercado tem sinalizado é um momento de virada para a compra de imóveis. O aumento da taxa de juros, que até então era uma tendência, tem se tornado uma realidade cada vez mais concreta. Após mais uma semana de aumento da Selic, alguns bancos já começam a rever as taxas dos financiamentos imobiliários e sinalizam uma corrida contra o tempo para quem possui a intenção de comprar um imóvel ainda neste ano. 

Por ser a taxa básica de juros da economia, a taxa Selic influencia todas as outras taxas cobradas no Brasil como, por exemplo, empréstimos, financiamentos e retorno de investimentos. A cada 45 dias o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne para definir se a taxa vai aumentar, diminuir ou se manter estável. Se até alguns meses atrás a Selic estava estagnada em 2%, hoje já se encontra 5,25% ao ano, devendo impactar diretamente o financiamento de imóveis. Ricardo Bortolini, diretor executivo da Bortolini Imóveis, entende que o momento é estratégico e deve ser aproveitado. “Quem ainda está indeciso sobre a compra de imóveis deve levar em consideração que o crédito já está encarecendo e deve encarecer ainda mais. A procura por imóveis segue aquecida, por isso ainda é tempo de aproveitar os juros baixos e os bons preços dos imóveis”. 

Para isso, o consumidor deve estar atento também às linhas de crédito que se diferenciam umas das outras pelas taxas de juros e pelo índice de correção. “Hoje o mercado financeiro oferece diversas opções de financiamento para quem quer comprar um imóvel, o que é excelente, mas por outro lado acaba exigindo um maior entendimento sobre o que muda entre uma e outra e o que pode representar lá na frente”, explica Bortolini.

A principal diferença entre as linhas de crédito está no indexador que acompanha as taxas de juros e que será utilizado para corrigir as parcelas do financiamento. Hoje os bancos oferecem linhas corrigidas pela TR (Taxa Referencial), IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e até mesmo pela variação da poupança. “Na prática, quanto maior o risco de variação desses indexadores, menor será a taxa que acompanhará o financiamento, algo bastante atrativo para o cliente à primeira vista, mas que exige um acompanhamento profissional especializado para dar mais clareza ao negócio”.

Quanto ao aumento das taxas de juros, alguns bancos já estão se movimentando. De acordo com reportagem do G1, Itaú, Santander, Banco do Brasil e Bradesco já reajustaram suas taxas, variando hoje entre 6,55% e 7,99% ao ano + TR. Mesmo sem prever um reajuste no momento, a Caixa, que ainda detém as menores taxas de juros do mercado, já dá sinais de que acompanhar a Selic será um caminho inevitável, deixando para trás a taxa de 6,5% + TR que oferecia no início do ano para clientes com relacionamento na instituição. 

“Ao se aproximar dos dois dígitos, as taxas de juros acabam dificultando o acesso ao crédito, sendo necessário escolher entre pagar mais caro pelo imóvel dos sonhos ou abrir mão de alguns critérios. Para fugir disso, a dica é uma só: aproveitar a janela de oportunidades que ainda se encontra aberta para fechar ótimos negócios”, conclui Bortolini.
 

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